A abafadíssima interdição parcial da Brava expõe fracasso da privatização da indústria do petróleo no RN

Foto: reprodução

Um assunto grave que não ganhou repercussão no noticiário do RN a interdição de parte da operação da Brava, empresa que resultou da fusão entre a após uma fusão entre a 3R e a Enauta, na Bacia Potiguar.

É mais um episódio do fracasso da substituição da Petrobras pelo setor privado no Rio Grande do Norte.

No dia 13 de outubro a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações na Bacia Potiguar por exigências legais e de segurança.

A Brava alega que as áreas interditadas já estavam paralisadas para manutenção.

A paralisação antes da interdição impactou na produção de 3.800 barris/dia, cerca de 10% da produção do RN. A crise foi percebida pelo mercado financeiro e as ações caíram 16% entre 22 de setembro e 10 de outubro.

“Desde a venda dos campos da Petrobrás para 3R, hoje Brava, as ações da empresa caíram mais de 50% e várias iniciativas de venda dos ativos comprados há menos de 3 anos já estão à venda novamente. Por fim, o IBAMA acabou de autorizar o início da exploração da margem Equatorial. Sem dúvidas o controle dessa infraestrutura que foi vendida nas mãos da Petrobrás faria toda a diferença na hora de planejar um novo ciclo de produção de petróleo em Campos promissores na porção da Margem Equatorial do RN”, afirmou o Diretor de Secretaria-Geral do Sindipetro/RN e Diretor da FUP Pedro Lúcio Goes.

Fonte: Blog do Barreto

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