Combate à violência contra a mulher ganha App e campanha contra a misoginia

Campanha mundial da luta pelo fim da violência contra mulheres - Foto: Carmem Felix

Aplicativo “Salve Elas” localiza a vítima e aciona diretamente a PM, e é hoje o mais moderno sistema em termos de acionamento de viatura

Dentro da programação da Campanha Mundial da Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres – 21 dias de ativismo, o Governo do Estado incorporou, nesta quarta-feira (06), o aplicativo “Salve Ela” à estrutura do Centro Integrado de Operação de Segurança Pública (Ciosp).

“Estamos aqui cumprindo nossa missão. A campanha estabelece 21 dias para dar mais ênfase à luta contra violência, o preconceito e à intolerância contra a mulher. O nosso governo está fazendo isso com intensidade. O lançamento do aplicativo e o balanço de ações mostra isso. São muitas iniciativas, inclusive com a intersetorialidade que o problema exige, como a ação Maria da Penha vai à escola que visa descontruir valores anticivilizatórios”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

O aplicativo, lançado durante a cerimônia, foi doado pela ex-vereadora em Currais Novos, Tércia Leda, ao Governo do Estado, que promoveu sua integração à estrutura do Ciosp. Agora as mulheres podem solicitar proteção diretamente pelo telefone celular que automaticamente irá indicar sua localização à Polícia Militar. O App passa e ser mais um canal para proteção, além de criar em torno dela uma rede comunitária de apoio.

“Nosso governo trabalha em equipe e é o que mais avançou em lutas concretas em defesa da mulher como as delegacias da mulher foram instaladas apenas 5 em 30 anos e agora mais sete foram instaladas nos últimos quatro anos. Também instalamos a Casa Abrigo em Mossoró que possui equipe multidisciplinar para acolher mulheres vítimas da violência. Precisamos avançar e somente com homens e mulheres com valores da paz, de solidariedade, respeito, conseguiremos”, reforçou a governadora.

O coordenador do Ciosp, coronel Carlos Monteiro explicou que o “Salve Ela” é o que há de mais moderno em termos de acionamento de viaturas. Vai mudar o cenário atendimento a violência doméstica”, declarou.

RN SEM MISOGINIA

Também foi lançado neste dia 06, a campanha RN Sem Misoginia, versão estadual da campanha Brasil sem Misoginia lançada em outubro último pelo Governo Federal, como proposta de mobilização nacional de todos os setores da sociedade brasileira — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros, com o objetivo de enfrentar a misoginia, o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.

A secretária de Estado da Mulher, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh), Olga Aguiar disse que “combater a misoginia é importante por que é a mola propulsora da violência. O que o ódio e o desrespeito à mulher estão na origem de todos os tipos de violência”.

A titular da Semjidh acrescentou que “no RN, estamos construindo uma agenda permanente, o Governo Fátima Bezerra faz isso desde 2019. Hoje é também o dia nacional de mobilização dos homens contra violência à mulher e isso é muito importante para que todos tenhamos cidadania, dignidade e respeito à vida”.

A solenidade, no auditório da Escola de Governo em Natal contou com a presença também dos secretários de Estado da Segurança Pública, Francisco Araújo, de Turismo, Solange Portela, adjuntos do GAC, Ivanilson Maia, da Educação, Cleonice Kozerski, da Sesed, Osmir Monte, delegado geral adjunto da Polícia Civil, Herlânio Cruz, comandante da Patrulha Maria da Penha, Tenente-coronel Soraia, Vanessa Fialho, subsecretaria da Mulher, Controladora Geral, Luciana Daltro, diretora-geral do DER, Natécia Nunes, diretora-presidente da FJA, Mary Land Brito, diretora-presidente da Emprotur, Roberta Duarte. Também compareceram as vereadoras em Natal, Brisa Brachi, Júlia Arruda representantes dos mandatos da deputada estadual Divaneide Basílio e Natália Bonavides, prefeitura de Natal, UFRN e instituições ligadas à defesa da mulher.

Fonte: Portal do Governo do RN

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